Com o boom dos coaches de investimentos e gurus financeiros pelas redes sociais criou-se uma ideia equivocada de que investir em imóvel é coisa do passado. Muitos desses canais que prometem descomplicar as finanças levando seus seguidores ao primeiro milhão em tempo recorde afirmam que investimento imobiliário é um resquício da crise de 1929 e não faz sentido no mundo atual. Será mesmo?
Entendendo o investimento
A primeira coisa que qualquer investidor aprende é: se o setor cresce seu investimento rende. É a regra da mais valia, um dos poucos pontos em que Karl Marx e Adam Smith concordam, o valor de troca de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho aplicado em sua produção. Aqui teríamos que discutir o conceito de trabalho para demonstrar como o imóvel é uma mercadoria que está recebendo constante valorização através da aplicação desta força, mas vamos resumir assim, se o mercado cresce há trabalho aplicado nele, portanto há valorização.
Agora, você sabe qual o setor com maior crescimento no último ano? Isso mesmo, o mercado imobiliário! Não é tecnologia, não é educação, é o mercado de imóveis. No nosso caso a pandemia não somente valorizou o mercado de investimentos, mas também agregou valor subjetivo, intangível, e isso se converte em valorização financeira.
Então, investir em imóvel, sobretudo em ano de pandemia, é um excelente negócio!
O impacto da SELIC para investir em imóvel
Uma das medidas tomadas pelo governo brasileiro na tentativa de driblar a crise foi o corte da taxa SELIC, os cortes foram tão drásticos que atingiram 2% ao ano, historicamente o menor valor desde a crise da bolsa de valores em 1929, sim, exatamente isso, o mesmo momento apontado como nostálgico por quem critica investir em imóvel.
Agora vamos pensar em outros investimentos, a poupança é ajustada em 70% da SELIC – que vem afundando, lembre bem! -, ou seja, quem deixa dinheiro na poupança pensando em render está, na verdade, perdendo dinheiro.
Mas, grupo Benatti, e a bolsa? Bom, ainda estamos num momento incerto devido à pandemia e isso é refletido na bolsa, então excluindo-se uns poucos investimentos certos como mega empresas do nível Apple e Amazon, é tudo muito incerto, mas sabe qual investimento de ação está tendo crescimento? O Fundo Imobiliário!
Estamos num momento em que é preciso sair das ruas, é preciso se resguardar, até mesmo nos países em que a vida começa a retornar às ruas investimentos foram feitos no sentido de ampliação de espaços, visando a diminuição da aglomeração, o que implica em imóveis mais amplos e luxuosos em alta.
Com um panorama tão líquido quanto o mundo globalizado, uma estratégia ousada – e muito inteligente – é dar uma de alquimista e materializar o dinheiro, fazendo com que ele se mantenha sempre ativo e renovado.
Investir em imóvel: seu dinheiro materializado e renovado
Vamos voltar para a aula de ciência econômica básica, quanto mais um produto é cobiçado mais ele é valorizado e, no momento, nossas casas viraram nosso refúgio num sentido bem amplo, estamos passando mais tempo em casa, tendo que adaptar espaços para trabalho, para crianças, para tudo. Logo, as buscas por imóveis de alto padrão aumentou, mesmo na crise.
Existem algumas formas de investir em imóvel, você pode morar no seu investimento, valorizando-o à medida que o mantém atualizado, bem cuidado e mesmo ampliando-o. Outra opção é comprar para alugar, o que lhe garante uma fonte de renda e ainda mantém o imóvel bem cuidado (um contrato de locação bem feito é ouro!), mas fica difícil fazer renovações e reformas nessa modalidade.
Terrenos também são imóveis! Ter um terreno numa área valorizada da cidade é um investimento com retorno certo, afinal, as cidades estão crescendo, então não haverá recuo urbano, portanto, só há valorização.
Perspectivas imobiliárias para 2022
Segundo a revista Forbes, entre 2020 e 2021 o número de investidores em Fundos Imobiliários dobrou, o que significa não somente uma resiliência deste mercado em meio à crise, mas um aquecimento deste. Dados atuais da Bolsa indicam que essa tendência continua, tendo sido um dos benchmarks mais valorizados e mais procurados durante todo período de pandemia no Brasil.
Com a perspectiva de retorno à normalidade se aproximando o mercado aquece, após toda grande crise há uma euforia, isso foi visto em vários momentos da história, tanto na crise de 1929 amada e odiada nos quatro cantos do mundo virtual, quanto após a crise de 2009.
Ao perceber o capital voltando a girar e dando indícios de engorda é natural que se busque um investimento, mas com as incertezas ainda rondando quanto ao futuro o mercado se volta para itens já consolidados social e culturalmente, aqueles ativos e passivos que, mesmo que uma nova crise surja, não deixarão de ser buscados, portanto, mantendo a lógica de oferta e demanda, no mínimo, em equilíbrio. Todos esses fatores indicam: investir em imóvel é uma escolha inteligente, segura e com um IMENSO potencial de valorização em meio à crise e para além desta.
Um dos setores que se beneficia diretamente com queda brusca da SELIC e que continua a ser beneficiado com o fim da pandemia, quando jovens investidores buscam materializar seus sonhos e planos de vida, esperando que numa nova crise estejam numa casa mais confortável para enfrentar os desafios.
